O corpo
[...é o templo...]
Adentro o templo devagar, passadas curtas, receosas. A escuridão toma conta do recinto, mas aos poucos meus olhos se acostumam e encontram fachos de luz que entram pelas rachaduras das paredes descuidadas. A poeira vai se acumulando pelos cantos, tomando conta das superfícies. Teias de aranha se espalham pelo teto, deslizam pelas paredes, alcançam o chão e não é difícil avistar suas hábeis tecelãs caminhando tranquilas.
O ar é pesado, úmido e quente. O musgo encobre a pintura que nem mesmo foi completada. Ervas daninhas encontram espaço entre os tijolos e telhas.
Escadas que não levam a lugar nenhum, labirintos suicidas. Portas que não abrem. Salas que não abrigam nada...
Impossível não se infestar pela combinação grotesca da fauna e flora indesejada daquela construção mal planejada.
[...em construção até o último suspiro...]
Adentro o templo devagar, passadas curtas, receosas. A escuridão toma conta do recinto, mas aos poucos meus olhos se acostumam e encontram fachos de luz que entram pelas rachaduras das paredes descuidadas. A poeira vai se acumulando pelos cantos, tomando conta das superfícies. Teias de aranha se espalham pelo teto, deslizam pelas paredes, alcançam o chão e não é difícil avistar suas hábeis tecelãs caminhando tranquilas.
O ar é pesado, úmido e quente. O musgo encobre a pintura que nem mesmo foi completada. Ervas daninhas encontram espaço entre os tijolos e telhas.
Escadas que não levam a lugar nenhum, labirintos suicidas. Portas que não abrem. Salas que não abrigam nada...
Impossível não se infestar pela combinação grotesca da fauna e flora indesejada daquela construção mal planejada.
[...em construção até o último suspiro...]
Comentários
http://letras.mus.br/o-teatro-magico/1281856/
bjuss.
Elaine*
mil luas só suas!!