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Mostrando postagens de agosto, 2008

Soma Feminina

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A maior dificuldade que eu tenho nessa minha vida com certeza é essa coisa, óbvia, de eu ser mulher.Os homens nunca vão entender isso, mas ser mulher dá muito trabalho! Vocês acham que não nos entendem, então, imagine não se entenderem, meus queridos e, poderão imaginar a complexidade dessa garota que vos fala.Nós mulheres temos essa coisa irritante da esperança, é nós somos esperançosas, e não, isso não é bom. Não importa o que seja, não importa o quão impossível, nós acreditamos! Temos esperança que os céus olhem por nós e aconteça em um milagre.Acreditamos que se nós arrumarmos bastante ele vai reparar, que hoje pode não ter reparado, mas amanhã é só pôr aquele esmalte cor de sangue e ele vai notar. Temos também isso do drama, usando o mesmo exemplo, a moça vai lá no salão corta muito o cabelo (as pontas, no máximo três dedinhos...não, queridos, dedo de medida não dedo da mão) e quando o namorado vem ver chora até a última gota de líquido do corpo porque ele não reparou. Detalhe que

Aquarela

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É como se eu recuperasse a moça imatura que passava madrugadas entre livros e papéis em branco, que logo se sujavam com suas crises existenciais e seus sonhos sem sentido.É como se ela estivesse de novo dentro do meu corpo, como se nossa alma fosse compartilhada novamente. Eu a sinto pulsando em minhas veias a cada tombo, quando as feridas novas (ou antigas) voltam a sangrar, ou apenas latejam. Vejo seu reflexo no espelho sempre que essa vontade de escrever me toma, quando criar se torna mais que desejo, uma necessidade. Seu reflexo é colorido, porém são tons pastéis, que a cada lágrima se desbotam mais.Essa moça me diz que mais uma vez eu devo migrar, deixar esse canto e ir em busca da nova fase, mas não posso, não agora, não já. Aqui é minha morada, "Lar doce lar" como há muito tempo eu não tinha. Essa mesma moça me faz ver que por mais que pareça que não, nosso passado sempre estará em nós. E por isso, ela me dá esperança. Se ela, a jovem revoltada, está em mim, a outra, a

Sonhos

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A moça, que julgava não ter sonhos, se via ali, sentada, imaginando como alcançar seus pseudo-sonhos. Sim, ela tinha sim sonhos. Era fato. Sua mente fingia não se importar com o que seu coração insistia em não esquecer, planejava inconscientemente táticas para alcança o que queria. Era bom poder sentir o coração pulsando por algo, deixou então que a mente se importasse. Permitiu-se preocupar com o futuro, se seus sonhos seriam ou não realizados, se um dia poderia dizer que estava onde queria estar. Fechou o livro, não conseguia mesmo se concentrar naquelas palavras que ligação nenhuma tinham com seus sonhos. E o planejamento tornou-se consciente. Queria organizar seu tempo para correr em busca de seus sonhos, de todos eles, por menores que fossem. Pensou nisso até que o sono lhe alcançou, apagou as luzes e dormiu, que o abraço de Morpheu trouxesse-lhe outras espécies de sonhos.