Para não esquecer
Calou-se o riso estampado em grito.
Foi a vida achegou-se a morte.
O rosto inerte, natureza morta.
Arte em pele exibindo a sorte.
Veio o vento, agridoce gosto,
passou a sombra registrando o corte.
Abriu os olhos para rubra cena,
Inebriou-se perdendo o norte.
Enojado foi-se sem ajudar:
o sangue não tirou do amigo, o porte.
Foi a vida achegou-se a morte.
O rosto inerte, natureza morta.
Arte em pele exibindo a sorte.
Veio o vento, agridoce gosto,
passou a sombra registrando o corte.
Abriu os olhos para rubra cena,
Inebriou-se perdendo o norte.
Enojado foi-se sem ajudar:
o sangue não tirou do amigo, o porte.
Comentários
E eu estou lendo teu poema agora. E tudo voltou em minhas lembranças. Aquela madrugada de despedida, o não poder ajudar... meus sentimentos registrado na melodia do teu eu-lírico. Peguei tua canção para mim....