Lembranças imaginárias
Um emaranhado de imagens vai se formando, quadros surgem e somem em segundos. Alguns quadros se tornam vivos, se movem, alguns tem sons. São vozes que nunca ouvi e músicas que não conheço, frutos de instrumentos antigos. Sorrisos vazios, lágrimas que não caíram, gargalhadas ecoam, feições nada familiares, olhos que atormentam. Alguns zombam, outros confortam, todos parecem terem algo a dizer.
Como veio, vai, se perdem em algum ponto da consciência, não há como reproduzir, não há como lembrar, não há como entender. Minha mente tenta prender alguma, concentrar-se e procurar a resposta, mas há peças demais.
Restam vestígios de histórias que não são minhas, que me pergunto se pertencem a alguém. Histórias que se confundem com meus sonhos e não sei se são imaginação ou... lembranças.
Como veio, vai, se perdem em algum ponto da consciência, não há como reproduzir, não há como lembrar, não há como entender. Minha mente tenta prender alguma, concentrar-se e procurar a resposta, mas há peças demais.
Restam vestígios de histórias que não são minhas, que me pergunto se pertencem a alguém. Histórias que se confundem com meus sonhos e não sei se são imaginação ou... lembranças.
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